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Caso Vitória: pai não apresentou emoções em conversa com a polícia

Pai apresentou "atitudes adversas do esperado", o que causou estranheza aos investigadores

Depois de uma semana de buscas, Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada sem vida em uma região de mata em Cajamar, na Grande São Paulo
Depois de uma semana de buscas, Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada sem vida em uma região de mata em Cajamar, na Grande São Paulo -

Publicado Por Milena Batista

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Carlos Alberto Sousa, pai da menina Vitória, não apresentou emoções em conversa com à polícia. A CNN confirmou a informação com integrantes da investigação do caso.

Conforme apuração da CNN, a polícia aponta que o pai apresentou “atitudes adversas do esperado”, o que causou estranheza aos investigadores. Carlos Alberto foi incluído na lista de suspeitos de envolvimento na morte de sua filha, Vitória Regina de Sousa.

A Polícia Civil levanta questionamentos sobre a omissão de ligações feitas à filha no dia do desaparecimento, o que aumenta as suspeitas sobre seu envolvimento.

Na manhã desta segunda-feira (10), diligências estão sendo realizadas em Cajamar, no interior de São Paulo, para confirmar o local do cativeiro onde Vitória teria sido levada.

A descoberta do endereço é considerada fundamental para a coleta de novas provas que possam esclarecer o caso.

A defesa de Carlos Alberto, por meio do advogado Fabio Costa, ressalta que o pai de Vitória ainda não prestou um depoimento formal às autoridades.

COMPORTAMENTO ESTRANHO - A investigação cita um “comportamento estranho” e diz que o pai da jovem pediu um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte de Vitória.

A expectativa da Polícia Civil é que, ainda nesta semana, possa ouvir testemunhas importantes do caso e esclarecer o real envolvimento de cada um dos investigados.

O advogado Fabio Costa, que representa a família de Vitória, informou à CNN que vai tentar reverter a situação ainda nesta semana, já que acha a decisão “absurda”. 

O advogado disse que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento. Ele relatou que Carlos Alberto foi incluído entre os suspeitos por omitir o detalhe de que ligou várias vezes para sua filha na data do sumiço.

A CNN ainda apurou que os investigadores estranham a “frieza” do pai, já que, em conversa com a polícia, ele “não teria chorado, se emocionado ou demonstrado tristeza” ao falar sobre a morte da filha.

Informações: CNN

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